06 de Maio
São Leonardo Murialdo
Nasceu em 1828 em Turim (Itália)
numa família burguesa.
Conheceu cedo a riqueza que a
vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento
humano e também o discernimento em todas as coisas.
Uma pessoa muita atenta aos
sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim
que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.
Leonardo voltou-se para as
classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado ‘A
voz dos operários’. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para
a Igreja e a sociedade.
O santo de hoje foi ponte para
que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.
Ele se consumiu na evangelização,
na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua
intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.
São Lúcio de Cirene
Nos Atos dos Apóstolos, Lucas
afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com
outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém
e Saulo (At 13,1).
Ele era de Cirene, na Líbia, onde
foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo
o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva
Igreja de Antioquia.
Como vimos, só há a indicação do
lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo,
procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador
Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data.
No Martirológio Romano, existem
pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente
aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações.
(Conteúdo publicado em Comece o
Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo#ixzz3ZO6xMu6x )
Ana Rosa Gattorno
Rosa Maria Benta Gattorno nasceu
em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. Pertencia a uma família de
boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação
cristã. No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos,
encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã.
Em 1852, aos vinte e um anos de
idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França.
Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com
três filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade,
ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela
foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de
matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho.
Esses acontecimentos marcaram a
sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara "a sua
conversão", isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu
confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e
obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois,
como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu
intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que
naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos,
percebidos mais intensamente nas sextas-feiras.
Num clima de intensa oração,
diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação
religiosa: "Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada", em Piacenza. Depois
de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua
missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana
Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas.
Com essa fundação, realizou
muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e
abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes
uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho.
Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção
humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época.
A menos de dez anos da fundação,
a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só
foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em
Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na
obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos.
Sofreu inúmeras provas,
humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em
Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a
congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru,
Eritréia, França e Espanha.
Ana Rosa Gattorno faleceu no dia
6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte
influenza, na Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava
com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões
três mil e quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II
em 2000.
(Conteúdo publicado em Comece o
Dia Feliz.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=635#ixzz3ZO7Gz8JD)