História: Inácio pertencia a uma das
mais tradicionais e ricas famílias lusitanas. Aos dezoito anos, após um retiro
espiritual em Coimbra, renunciou ao luxo e abraçou a vida religiosa aos 22 anos
de idade.
Destacou-se nos estudos e desempenhou
com competência suas atribuições de religioso. Foi enviado junto a 40
companheiros, para chefiar as missões das terras do Novo Mundo: índios
brasileiros.
Durante a viagem seu navio foi atacado
por corsários franceses, que degolaram os missionários, pondo fim à expedição e
às vidas dos mártires.
O reconhecimento da heróica morte desses
portugueses foi sacramentado por Pio IX em 1854. Na ilha da Madeira, a nau em
que navegava o Padre Azevedo com outros 39 jesuítas, separou-se das outras duas
para uma breve estadia nas Canárias.
Foi, então, assaltada por calvinistas
franceses. Inflamados no ódio das guerras de religião que então devastavam a
França, os calvinistas, ao se apoderarem do navio, decidiram matar todos os
jesuítas.
Saiu-lhes ao encontro Azevedo, com uma
imagem de Nossa Senhora nas mãos, confessando sua condição de sacerdote de
Cristo: “Todos me sejam testemunhas, como morro pela fé católica, e pela Santa
Igreja Romana”.
Um soldado deu-lhe uma cutilada na cabeça,
deixando-o coberto de sangue. Em torno, os demais religiosos confortaram-no com
suas preces e professaram também sua fé, lamentando só o desamparo das missões
do Brasil. “Não choreis, filhos”, disse Azevedo, antes de morrer, “pois
fundaremos, hoje, um colégio no céu”.
Os huguenotes, enfurecidos, acabaram com
Azevedo; depois arremeteram contra todos os jesuítas”.
Oração de São Inácio de Azevedo: Ó Deus,
pela intercessão de Vosso Filho Jesus Cristo, convertei meu coração, para que
esteja sempre aberto a acolher meus irmãos e a levá-los a vos conhecer. Dai-me
proclamar Vossa glória e Vossa bondade à terra inteira. Amém. Nossa Senhora,
Estrela da Manhã, rogai por nós.
Devoção: Às missões